Perguntas e Respostas

Dançando com o Capeta

Copa do Fundo 2010

Besta é quem compra!

Bertone Bestone

Dia e Noite [parte 1]

Dia e Noite [Parte 2]

Dia e Noite [Parte 3/Final]

Evangelho segundo Samael

O choro do Papa

Rio é Rio ou é Lagoa?

Curiosidades Bíblicas por Ximcapeta

Espaço cedido por Luciferius para a divulgação das pesquisas bíblicas de Ximcapeta (membro honorário da Confraria do Orco).

NÃO SE ADORA A DEUS EJACULANDO


Qualquer homem que tiver fluxo seminal do seu corpo será imundo por causa do fluxo”.(Lv 15.1-2)

“Se um homem coabitar com mulher e tiver emissão do sêmen, ambos se banharão em água e serão imundos até à tarde. (Lv 15.18-19)

Definamos primeiro o que Ele quer dizer com “imundo”: Significa “impróprio para a presença de Deus” ou “incapaz para adorar a Deus”; e “Limpo”, quer dizer “apto para a presença de Deus” ou “apto para adorar a Deus”. Conclusão: A ejaculação do homem e a menstruação da mulher os incapacitam para adorarem a Deus. Por que? Porque essas secreções são “fluidos da vida” e a sua perda, seja ela voluntária ou não, sugere a morte; e Deus, que é vida perfeita, não se compatibiliza com a morte. Então, quando o Senhor diz, “procriai-vos e multiplicai-vos”, está na verdade querendo dizer, “povoem o mundo à vontade, mas não me adorem enquanto estiverem ejaculando, seus imundos”! É Portanto, Seu desejo que vez e outra não o adoremos. Se essa dedução estiver incorreta, me digam então por que sofremos essa reação fisiológica? Não poderíamos ter nascidos sem ela se Ele o desejasse? Ou Deus não quer que o adoremos em todos os momentos de nossa vida? Devemos estancar nossa uretra para não segregar sêmen, caso queiramos amar uma mulher e adorá-Lo ao mesmo tempo?  E o que falar da masturbação? É melhor me calar.





A ESPOSA DE CAIM


Caim será sempre lembrado pelo assassinato de seu irmão, Abel. Segundo as Sagradas Escrituras, é o primeiro homicídio que ocorreu na história do homem. Mas o que mais me intriga, e deveria intrigar todos os fiéis, é a origem da esposa de Caim. Quem são seus pais? Onde nasceram? Em que época nasceram? Como surgiram? Você acha bobagem ou perda de tempo conhecer estas respostas? Então acompanhe a exposição dos fatos e depois tente me responder sobre o enigma da mulher de Caim:

1.º Deus concebe o primeiro homem, Adão (Gn 2.7)

2º Deus concebe a primeira mulher, Eva (Gn 2.22)

3º Adão e Eva geram o primeiro filho, Caim (Gn 4.1)

4º.Adão e Eva geram o segundo filho, Abel (Gn 4.2)

(Observem que até o momento só há uma mulher na terra: Eva).

5º. Caim mata seu irmão Abel (Gn 4.8).

6º. Caim vai para a terra de Nobe, ao oriente do Jardim do Éden (Gn 4.16)

7º. Caim coabita com a sua mulher (Gn 4.17)

Que mulher é esta, se só existia Eva de mulher no mundo? Se havia uma outra em Nobe, então ela só poderia ser filha de Adão e Eva; e sendo assim, concluiremos que Caim não só cometera o primeiro assassinato, como também o primeiro incesto. Entretanto, podemos deduzir que a mulher de Caim não era sua irmã. Como? Ora, se tivesse coabitado com a própria irmã, ele estaria cometendo um pecado cuja pena era a morte:

“Se um homem tomar a sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe, e vir a nudez dela, e ela vir a dele, torpeza é; portanto, serão eliminados na presença dos filhos do seu povo” (Lv 20.17).

Além do mais, Deus não amaldiçoa em momento algum Caim e sua mulher por terem tido filhos; e isso pressupõe que tenha sido uma união lícita aos Seus olhos . Então de onde surgiu a mulher de Caim? Eis mais um mistério que a Bíblia não explica.




O ANJO DO SENHOR E A JUMENTA DE BALAÃO

(Nm 22.21-30)

"Então, Balaão levantou-se pela manhã, albardou a sua jumenta e partiu com os príncipes de Moabe. Acendeu-se a ira de Deus, porque ele se foi; e o Anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário. Ora, Balaão ia caminhado, montado na sua jumenta, e dois de seus servos, com ele. Viu, pois, a jumenta o Anjo do snehor parado no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou a jumenta do caminho, indo pelo campo; então, Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho. Mas o Anjo do senhor pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo muro de um e outro lado. Vendo, pois, a jumenta o Anjo do Senhor, coseu-se contra o muro e comprimiu contra este o pé de Balão; por isso, tornou a espancá-la. Então, o Anjo do Senhor passou a mais adiante e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita, nem para a esquerda. Vendo a jumenta o Anjo do Senhor, deixou-se cair debaixo de Balaão; acendeu-se a ira de Balaão, e espancou a jumenta com a vara. 28 Então o Senhor fez falar a jumenta, a qual disse a Balão: Que te fiz eu, que me espancaste já três vezes? Respondeu Balão à jumenta: Porque zombaste de mim; tivera eu uma espada na mão e, agora, te mataria. Replicou a jumenta a Balaão: Porventura, não sou a tua jumenta, em que toda a tua vida cavalgaste até hoje? Acaso, tem sido o meu costume fazer assim contigo? Ele respondeu: Não".

Não nos surpreende uma jumenta falar quando sabemos que Eva conversara com uma serpente. O que surpreende é o fato de Balaão e seus dois servos acharem isso natural. A jumenta diz a seu dono que ambos cavalgaram tanto tempo juntos que ele a conhecia bem para não duvidar de sua resistência; e que, se demonstrava hesitação em continuar a jornada, era porque algo de anormal estava acontecendo. Mas sabemos que a tal jumenta não tinha a faculdade de falar. Se tivesse, Deus não a dotaria desse recurso naquele instante. E se não falava, porque balaão e seus servos não ficaram estupefatos quando ela começou a praguejar? Alguns fanáticos dirão: Eva não se espantou quando a serpente lhe dirigiu a palavra; Por que Balaão e seus dois servos, sendo homens, se espantariam? Ora, quando Eva surgiu, tanto ela quanto Adão desconheciam as limitações dos outros seres. Para eles, ignorantes até da própria nudez, qualquer manifestação extraordinária lhes despertaria a atenção mais pela novidade em si que pela singularidade do fato. Não tinham idéias preconcebidas do mundo para formarem um juízo que os possibilitasse deduzir coisas novas das coisas velhas; careciam do raciocínio analítico que mais tarde teriam, quando provassem da árvore da ciência. Assim sendo, como explicar a naturalidade de Balaão e seus auxiliares quando ouviram a jumenta falar? Estamos falando de uma época posterior ao Éden; uma época em que se recebia a educação dos pais para repassá-la aos  netos; uma época em que já se sabia que o cavalo relincha, o porco grunhe e o boi muge; e que, salvo algumas exceções, o jumento não fala.  Compreendemos que Deus pode tudo; pode até mesmo fazer uma arraia cantar. Mas estranhamos quando homens normais reagem naturalmente diante de fatos extraordinários. É preciso admitir que não é comum vermos uma jumenta queixar-se; você já viu?






CASTIGO PELA VIOLAÇÃO DO SÁBADO

(Nm 15.32-36)

Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. Os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés, e a Arão, e toda a congregação. Meteram-no em guarda, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Então, disse o Senhor a Moisés: Tal homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Levou-o, pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu, como o Senhor ordenara a Moisés”.

Que capítulo edificante, que exemplo de justiça e moderação! Deus havia dito que, “Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso, nem na medida. Balanças justas, pesos justos” (Lv 19.35); e no entanto, sua balança parece ter se desequilibrado nesse episódio. Por que o simples ato de um homem pegar lenha no sábado (ou exercer qualquer outra tarefa similar) poderia custar-lhe a vida? Por que uma infração tão singela seria punida com a pena máxima? Entendemos que o homem da lenha não matou, não roubou e muito menos estuprou; apenas violou uma lei de Deus que talvez desconhecesse por estar no deserto ou por cultivar outros costumes. Suas virtudes pretéritas, se as tinha, de nada valeram para impedi-lo de ser apedrejado até a morte (‘quem nunca pecou que atire a primeira pedra’, Jesus diria mais tarde). Não seria justo que os “filhos de Israel” submetessem o pecador a um interrogatório para averiguar se ele havia transgredido a lei por rebeldia ou por ignorância? E ainda que tivesse infringido as regras por um desses dois motivos, a morte seria a pena justa? Vejamos o que a lei diz sobre pecar por ignorância:

Se alguma pessoa pecar por ignorância, apresentará uma cabra de um ano como oferta pelo pecado. O sacerdote fará expiação pela pessoa que errou, quando pecar por ignorância perante o Senhor, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado.” (Nm 15.27)

Uma cabra por um pecado?! Nada mais justo! Por que então não lhe pediram tal oferta? Não sabemos. Vamos considerar que o homem da lenha tenha cometido o delito por rebeldia; qual sanção lhe caberia nesse caso? Consultemos novamente as leis de Deus:

Mas a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do Senhor e violou o seu mandamento” (Nm 15.30-31).

Ah, claro! Neste caso a punição seria a pena capital e portanto, Deus nada mais fez que seguir seus próprios preceitos quando decretara a morte do “lenhador”. Mas eu pergunto: onde está escrito nessa passagem que o pecador violara os mandamentos estando ciente deles? Lendo o versículo 34, percebe-se que pairava uma dúvida quanto ao “que fazer” com o infrator:

Meteram-no em guarda, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer”.

Se havia dúvidas quanto a pena, é porque não se sabia ainda o que motivara aquele homem a  pecar. A equação é simples: se pecar por rebeldia, morrerás; se por ignorância dos mandamentos, pagarás com uma cabra. Mas se não sabiam  os motivos, (volto a insistir) porque não interrogaram o infrator?  Por acaso ele  falava uma língua que desconheciam? Moisés nada diz a esse respeito; fala apenas que Deus ordenara a ele e a toda a congregação para que apedrejasse o pecador até a morte; ou seja: não foi uma decisão dos fiéis, mas uma sentença do próprio legislador do universo. Só o Senhor sabe o motivo que o levou a autorizar a morte de um homem que, por infelicidade do destino, precisou de lenha no sábado.

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